O colesterol é um componente essencial das membranas celulares dos mamíferos e é sintetizado, na sua maioria, pelo próprio organismo. Apenas uma pequena parte deste é obtida através da dieta.
O colesterol também participa na fabricação da bílis que intervém na digestão das gorduras, é importante para o metabolismo de vitaminas como a A, D, E e a K, e ainda, é o principal precursor da síntese de vitamina D e de hormonas como o cortisol, a aldosterona, a progesterona, a testosterona e os estrogénios.
Estudos provam que uma dieta muito rica em colesterol aumenta consideravelmente o risco de d oenças cardiovasculares. O que se está a verificar hoje em dia é que este risco não é exclusivo dos adultos.
A tendência atual é para um aumento do número de crianças que possuem níveis elevados de colesterol.
Este facto é de tal maneira preocupante que se criaram novas recomendações para os profissionais de saúde, no sentido de se efetuar um rastreio regular em crianças, a partir dos 9 anos de idade. Este rastreio poderá justificar-se em crianças abaixo dos 9 anos de idade quando existe na sua história familiar, casos de patologia cardiovascular em idade precoce.
É pois fundamental que os pais comecem, desde o nascimento, a implementar estratégias que previnam o risco dos seus filhos desenvolverem hipercolesterolemia (colesterol elevado).
A primeira forma de prevenção a aplicar é a prática do aleitamento materno, até aproximadamente um ano de idade. O leite materno contém substâncias anti oxi dantes que protegem os vasos sanguíneos da gordura que neles circula.
A ingestão reduzida de alimentos contendo ácidos gordos saturados tais como carnes vermelhas gordas, gemas de ovos, do ces, batatas fritas, queijos, mariscos, etc., privilegiando alimentos ricos em ácidos gordos polinsaturados como a carne branca, salmão ou a sardinha, o uso de azeite em vez de óleo, além da ingestão de legumes e fruta crua que impedem a absorção de grande parte do colesterol pelo nosso organismo, é essencial para uma alimentação saudável e a obtenção de níveis adequados de colesterol, quer na criança quer no adulto.
Outra recomendação a introduzir é a prática de exercício físico regular.
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